Doença que causa muitas outras, o sedentarismo cresceu durante a pandemia. De acordo com Projeto ConVid, 62% dos brasileiros deixaram de fazer qualquer tipo de exercício desde a chegada da Covid-19. O assunto é urgente. Segundo a OMS, a inatividade física, o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e uma dieta inadequada são os responsáveis pela maioria das mortes por Doenças Crônicas não Transmissíveis, mesmo que indiretamente. Estamos preocupados. Para combater esse problema de saúde pública, o CONFEF promove a Campanha Abril Verde: Mês de Combate ao Sedentarismo.
Os ambientes para prática de atividade física são desconfortáveis?
Ao longo do tempo, o padrão de beleza corporal conhecido hoje foi construído culturalmente pela mídia e publicidade. O problema dessa cultura é o sentimento de alguns. Pessoas acima do peso, com deficiência ou com mais idade, foram ensinadas (por meio dos filmes, novelas, propagandas, etc) que seus corpos não são adequados. Por isso, ao chegarem num ambiente em que o objetivo é cuidar do corpo, podem ter a percepção de que não são bem vistas ali.
De quem é a culpa?
Esses padrões não foram criados pelos profissionais de Educação Física, muito menos por donos de academias. E sim pela mídia e pela publicidade, ao longo de décadas. Há registros de que as primeiras publicidades veiculadas no Brasil já traziam representações corporais distorcidas da realidade.
Como resolver?
Esse imaginário pode ser uma das causas do afastamento de pessoas fora do padrão de ambientes de saúde, como academias, clubes e piscinas. Pessoas que PRECISAM se exercitar para combater e prevenir doenças, para ter funcionalidade e saúde mental. O profissional de Educação Física é uma virada de chave na vida dessas pessoas, porque sabe ACOLHER verdadeiramente este público.
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais sedentário da América Latina e ocupa a quinta posição no ranking mundial.
De acordo com a OMS, um pequeno conjunto de fatores de risco responde pela maioria das mortes por Doenças Crônicas não Transmissíveis, mesmo que indiretamente. Entre eles, destacam-se o tabagismo, o consumo alimentar inadequado, a inatividade física e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
De acordo com a OMS, um pequeno conjunto de fatores de risco responde pela maioria das mortes por Doenças Crônicas não Transmissíveis, mesmo que indiretamente. Entre eles, destacam-se o tabagismo, o consumo alimentar inadequado, a inatividade física e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
No mundo, 4 a 5 milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas se a população fosse mais fisicamente ativa
Estimativas globais indicam que 27,5% dos adultos e 81% dos adolescentes não atendem às recomendações da OMS de 2010 para atividade física, com quase nenhuma melhora observada durante a última década